segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

OK, dei bomba!

Olá, gente!



Recebi protestos de alguns amigos sobre o texto "Solução", no qual estampei as minhas opiniões, talvez ásperas demais, sobre os conflitos árabe-israelenses. Até o meu parceiro de blog, Jobim, revelou ter se espantado com tamanha incisividade das minhas idéias. Mas vamos à tais esclarecimentos que acho que devem ser feitos:



- Em primeiro lugar, as minhas principais críticas partiram em direção à grandes potências mundiais e à ONU, por não terem tomado uma atitude tão descabida, a meu ver, de fixarem os judeus em uma área de risco aos dois povos, rivais desde que foram criados. Se a organização deve juntar as nações, que legal! Mas há ocasiões que deve-se pensar bem antes do que deve se fazer, para as coisas não tomarem rumos não-previstos, como eu disse no texto;



- A questão sobre os muçulmanos é a seguinte: há muitos países que pregam a violência, mas por idéias político-partidárias. Porém as nações árabes são as únicas que são a favor da xenofobia e da incitação à violência, mas por questões religiosas, a chamada "Guerra Santa", em que todos os outros países são contra. Eu também sou. Mas, de que maneira irá tu irás explicar a todo este povo de que uma idéia escrita no Alcorão está errada? No mínimo te chamarão de blasfemador e vão querer te enforcar em praça pública. Pacífico, não? A medida então não deve ser resolvida na força e nem na diplomacia, pois na primeira opção seria praticamente uma guerra, e a segunda não teria nenhum resultado positivo. Uma opção ainda aberta é a de total isolamento destes países, pois o povo não resiste à esta doutrina, como se fosse em uma ditadura político-militar, mas apenas obedece o Alcorão, que queiram ou não, prega a violência;



- Não discrimino os judeus de maneira alguma, mas não por serem vítimas de uma ferida ainda aberta em sua história, e sim porque não são culpados. Quiseram voltar ao lugar de origem de seu povo, mas pacificamente. Viveram também pacificamente em todos os lugares do mundo que viveram, porém espalhados. Com a idéia de voltarem às suas origens, foram adquirindo terras na Palestina, mas ao firmarem fronteiras, foram hostilizados pelos que já ali moravam, os mesmos muçulmanos que citei acima. Minimizaram um perigo vizinho e colocaram as suas vidas em risco, mesmo tendo um apoio militar dos EUA. Aliás, este apoio militar foi mais considerado pelo mundo islâmico como um ataque aos seus povos, por apoiarem uma etnia que, à visão deles, deve ser dizimada da face da Terra. Caso forem procurar no Alcorão, verão isto. É daí que vem a raiva dos Estados Unidos, Osama, os atentados, tudo. Vêm do apoio norte-americano aos judeus e ao Estado de Israel;



Bem, aqui está um esclarecimento sobre as tais idéias. Espero que eu tenha amenizado um pouco o texto anterior. Mas admito, eu dei bomba.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Solução

Quando você comete um erro com alguém, normalmente você pede desculpa, não? A não ser que você seja um crápula, você sempre ficará com alguma culpa sobre os ombros e vai querer se desfazer dela fazendo algo para curar o mal que fez. Porém, o fato de compensar algo, de retaliar um erro cometido, nem sempre ocorre da maneira que se esperava. É lógico que sempre estes atos são baseados nas melhores intenções possíveis, mas às vezes faz as coisas tomarem um rumo não-previsto e quase impossível de ser mudado. Quase. Estou falando do Estado de Israel.



A briga entre judeus e palestinos uma das mais longas e sangrentas da história. Isto já se sabia. Porém, a algumas décadas, outros países e a própria ONU (desde a época da Liga das Nações) quer compensar o erro histórico de Israel não existir e fazer como está escrito na Bíblia. Se for assim, vamos fazer então todos os impérios da idade antiga resurgir. Não bastasse apenas isso, foram pôr os judeus lá onde o bicho pega pro lado deles. Será que os grandes poderosos do mundo são tão ingênuos o bastante pra não saber que é os islamitas são difíceis de lidar?

Outro fato que agravou bastante este caso foi o extermínio dos judeus pela Alemanha Nazista na Segunda Guerra. Muitos judeus europeus se exilaram na Palestina e foram criando raízes no meio do território inimigo. Depois disto, os prisioneiros ainda vivos nos campos de concentração foram levados para este mesmo lugar. Sensibilizados ainda no pós-guerra, os aliados e a ONU demarcaram fronteiras e criaram o "moderno" Estado de Israel. Moderno? Eu chamo de insano.



Antes que me acusem de anti-semitismo, digo também que não defendo o povo palestino e o resto dos seguidores sanguinários de Alá. Mas, mesmo assim, considero que se deve deixá-los lá, e que sejam retirados os judeus deste inferno à beira do Mediterrâneo. O povo muçulmano é radical demais, leva o Alcorão ao pé da letra. Assim, eles são potencialmente impossíveis de se negociar, inflexíveis. Então que os isolem do resto do mundo! Cortem ligações diplomáticas, não interfiram mais nesta causa e os deixem cantar vitoriosos a guerra que não ganharam.

O povo judeu deve abrir mão de suas casas, de seus negócios, de tudo, para preservarem as suas vidas e as de suas famílias. Fugir para longe do mal. Tantas vezes na história conseguiu-se mobilizar nações inteiras para uma revolução, qualquer que seja. Franceses, norte-americanos, alemães, ingleses...que sejam agora os judeus. Não tiveram capacidade para migrar para este lugar e começar uma nova vida? Que se faça novamente, mas agora para primeiramente preservar vidas, e depois reconstruí-las. Mas os melhores amigos dos judeus, os norte-americanos, precisam sentir gosto de sangue, e por isso injetam cada vez mais dinheiro nas forças armadas israelenses, e se recusam a perder uma batalha que seja. Os mesmos norte-americanos que ao longo das décadas também ensinaram ao povo de Israel também ter sede de sangue. Que morram crianças e mulheres palestinas, mas que vençamos a guerra!


E para onde mandar os judeus? Migrem para a Europa, como já houve antes, para os Estados Unidos, para o Acre! Mas que se faça algo deste tipo. Talvez Obama pense em alguma solução, mas acho difícil este conflito ser estancado em um ou dois mandatos do nosso presidente negrão. Aqui está uma solução para solucionar este problema quase impossível de ser resolvido. Quase.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Tragédia

Em meio às festas, ao verão e suas praias, acontece uma tragédia. Normalmente é assim. Quando a maioria está sossegada, focada em outras coisas de seus interesses, relaxada, algo inesperado acontece. Algo que nos pega em cheio e nos deixa sem reação. Assim sempre foi. Assim ocorreu ontem. O grupo do Brasil de Pelotas é um triste exemplo que cumpre esta regra. Festejando a vitória conquistada em Santa Cruz do Sul, voltavam à sua cidade quando num ato de descuido ou imprudência do motorista do ônibus no qual vinham, ou uma falha mecânica do mesmo, sofreram um terrível acidente. Sozinhos, lá em Canguçu, na noite de 15 de janeiro de 2008. neste acidente morreram o zagueiro Régis Alves, o preparador de goleiros Giovani Guimarães e o atacante uruguaio Cláudio Milar. Além disto, outros jogadores estão agora em situação grave em hospitais da região,

O que dizer agora? Que palavras de conforto servem para as famílias e amigos das vítimas fatais deste acidente? Além disto, há os torcedores, muitos fanáticos pelo Brasil, que se ligaram de uma maneira ao clube que choram copiosamente em frente ao estádio Bento Freitas ou em frente ao IML de Pelotas. O jogador mais querido da torcida, Milar, teve a sua vida dizimada, o que entristece ainda mais a vida dos amantes deste clube. E, após ficar pensando durante horas em palavras que possam confortar de alguma forma todos os próximos das vítimas, mas o silêncio é o melhor empregado. Pois nada que tu vais falar poderá melhorar a situação chocante em que se encontra os mais próximos das vítimas.

Um dos clubes mais adorados do estado, o Brasil. No ano passado, a maior torcida do Rio Grande do Sul no Campeonato Brasileiro foi para o Brasil. A rivalidade entre a dupla Gre-Nal sempre dividia a população torcedora. O Juventude era contrariado pela torcida colorada, mesmo estando na série B. Já o Caxias não tem tanta popularidade, permanecendo na indiferença do torcedor. Mas o Brasil, que peleando nos potreros da Terceira Divisão disputou uma vaga na série B até as últimas rodadas, sempre tinha a maioria da população gaúcha ao seu lado, o Índio Xavante. Agora, ele precisa do nosso apoio muito mais do que no ano passado. Precisa tanto quanto precisou o Torino da Itália após a Tragédia de Superga em 1949, quando todo o time foi exterminado em um acidente de avião. Todo o clube, incluindo direção, comissão técnica, jogadores e a torcida Xavante precisam do nosso apoio, mesmo que seja acompanhado de silêncio ou de poucas palavras.

Declarando aqui toda a minha consternação e os meus sentimentos para com os familiares das vítimas, deixo o link para que tu também deixes uma mensagem de força a quem precisa.

http://www.clicrbs.com.br/clicesportes/jsp/interatividade.jsp?uf=1&local=1&newsID=DYNAMIC,itools.xml.ItoolsDelivery3,getMuralMensagensXml&forumid=87068&groupid=331&pg=1&template=1928.dwt